
Hoje são vinte e nove de setembro de dois mil e dezenove e o mundo não acabou. Passei uns dias sem escrever, e fugindo até de me informar sobre cada detalhe e acompanhar análises e palpites. Não é saudável. O supremo avançou no entendimento do princípio de falar por último, jornalistas engajados na LavaRato começam a posar de neo-sensatos, e Deltan e caterva pedem semiaberto para Lula, que anuncia estratégia de tudo ou nada. Uma das coisas que me afastaram do tuíter foi ver a tchurminha celebrando violência policial quando é sobre o inimigo; mesmo que peçam quartelada têm direito à liberdade de expressão. Devíamos é nos envergonhar que eles vão à praça dos três poderes enquanto nós, prenhes de razão, guerreamos na internet e pouco mais que isso. Muito alarido depois que Janot afirmou que entrou armado no supremo pra matar o Gilmar; até busca e apreensão rolou, e no âmbito do esdrúxulo inquérito de ofício (e sem escopo) do Moraes. Não só os grupos se tribalizam como inventaram agora o PTinder; vai ser um mecanismo de especiação (e um prato cheio para gente mal intencionada). Projeto democrata quer barrar Brasil como extra-Otan, enquanto o Bozo lança um I love you ao chefinho. Acaba mundo.
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