
Hoje são quatorze de agosto de dois mil e dezenove e o mundo não acabou. Enquanto Bozonazi sobe o tom das ameaças no Piauí, prometendo varrer a esquerda, quando nunca varreu o próprio quarto, em Brasília estão ao mesmo tempo as bravas indígenas e as bravas Margaridas do movimento por terra. Aprovada na câmara a MP da liberdade patronal, a qual o insuspeito Valor chamou de anarcocapitalismo, que ameaça domingos e horas extras, diminui as ações fiscalizatórias e protege o patrimônio de empresário com dívidas fiscais e trabalhistas. Estou evitando entrar na questão da avó abandonada da primeira dama, ou naquela de sua roupa íntima, mas o Bozo debocha da velha dizendo que o SUS é para todos e que parente bom é parente longe, enquanto a conje dele destila sua breguice sobre as lingeries (que exibira em vídeo, o que em si não é nada mas recebeu críticas moralistas) dizendo que o capetão as rompe com o dente. E o monstro sugere à Merkel que use o troco negado para reflorestar o próprio país, que tem um terço de seu território coberto de floresta. Que provoque, quero ver um boicote mundial à carne brasileira: a ditadura vai se dobrar e eu vou fazer churrasco todo dia. Acaba mundo.
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