
Hoje são treze de agosto de dois mil e dezenove e o mundo não acabou. Hoje foi o dia de protestos contra o desmonte do ensino superior, mas não apenas, e eu fui lá ao Largo do Rosário, onde o povo foi surpreendido pelo frio mas agitou seus estandartes contra a ventania de agosto com muito brio. O pessoal da pós ainda foi celebrar o aniversário da crush, mas o sequela aqui não conseguiu achar o bar; sempre me sabotando. No Rio, um delegado rastreou seu celular perdido até uma favela e fez uma operação com quinze meganhas, e suas indefectíveis metrancas, para recuperá-lo. No Maranhão, a polícia realizou uma reintegração de posse e Dino é o mais novo alvo de linchamento amigo. Tal foi o Freixo no caso da entrevista, o qual agora é linchado do lado de lá por fotos no Copacabana Palace; a esposa dele foi maravilhosa: eu paguei e levei meu marido, dá licença? Frota foi expulso do PSL; pra mim essa rusga é simulada, falsa oposição ocupa espaço da oposição, e um bocado das desavenças pretéritas também deve ter sido. O mais irônico é que o petê passa a ter a maior bancada. Na Itália, o fascista no berço do fascismo, Salvini, quer dissolver o parlamento (novas eleições, não fechamento do legislativo, calma) e escantear de vez o primeiro ministro, que eu já tinha até me esquecido que se chama Conte. Acaba mundo.
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