
Hoje são dez de agosto de dois mil e dezenove e o mundo não acabou. Na Rússia houve uma explosão “de natureza nuclear” em estação de teste de foguetes no Ártico, durante experimentos com combustível espacial; morreram cinco e radiação foi detectada na cidade mais próxima. A Alemanha corta parte dos aportes ao Fundo Amazônia. Nos EUA o pedófilo e traficante de humanos amigo do Trump, Brian Epstein, foi encontrado “suicidado” na cadeia; imagina quanta gente ele não tinha pra entregar. Na terrinha, Gebran inclui o testemunho cujo autor afirma ter sido induzido no processo contra Lula sobre o sítio. No nordeste, cinquenta e três por cento rejeitam o Bozo. Enquanto Moro se recusa a receber a viúva de Marielle, e a viúva de Ustra é recebida pelo presimento, a do Paulo Freire é pelo Papa, que alerta para os discursos “parecidos com Hitler”. Na comissão de mortos e desaparecidos sob intervenção, as vítimas da ditadura já são tratadas por terroristas, e o atestado de óbito de Santa Cruz é negado ao filho. A Lhofa não pode ser elogiada nunca, soltou uma peça de doisladismo abjeta igualando Lula e Bozo como perseguidores da imprensa. E a CPMF vai renascer, não para aportar novos recursos, mas para desonerar os empregadores. Acaba Brasil. Acaba mundo.
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