
Hoje são trinta de julho de dois mil e dezenove e o mundo não acabou. Cresce uma onda de repúdio ao Bozonazi, gente surpresa com o que nunca foi secreto; na charge do Aroeira ele tira a máscara de Bozo e se revela Bozo. Até o oportunista João Bolingbroke Doria lançou o desafio à coroa, garantindo que nunca na vida esteve com o Nazi. O primeiro ministro também fez seu lance, em defesa da liberdade de imprensa. Marco Aurélio sugeriu uma mordaça. Está ficando tóxico? E o monstro não descansa, chamou de balela a comissão da verdade, fez pouco dos mortos de Altamira e falou em desregulamentar o trabalho escravo. A questão do Felipe Santa Cruz tem desdobramentos; embora eu pense que ele não sabe nada sobre a morte Francisco Santa Cruz, dizendo que sabe incorre em crime ao ocultar o que “sabe”. Fala-se em impeachment, é improvável; e nem me entusiasma um general presidente, talvez o alívio de escantear o Bozo nem compense a vinda de algo ainda pior. Mesmo assim, o dever é de combatê-lo. Depois de nota dura de Dino, Boulos e Haddad pedindo a cabeça de Moro, agora são oitocentos advogados. Enquanto isso, o lucro dos bancos só cresce, e o presidente do Itaú celebra o desemprego e não liga para o “estilo” de Bolsonaro; não, nunca ligaram, nem na Itália nem na Alemanha. Acaba mundo.
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