
Hoje são vinte e cinco de julho de dois mil e dezenove e o mundo não acabou. Tirei uns dias desintoxicando de notícia, e volto para descobrir que Moro achou seu “coelhinho”: quatro pangarés foram presos no interior de SP como sendo os perigosos hackers. O líder deles é bozonazista, filiado ao PFL, e se faz passar por petista desde que reativou o twitter (após o início da VazaRato), cujas mensagens são identificadas como partindo de Brasília, e não de sua Araraquara. O grupo teria tido acesso a mil telefones, até do Bozo, e fala-se com grande estardalhaço em “segurança nacional”, mas as declarações reais da PF são bem mais cautelosas. Moro agora é vítima, parte, investigador e juiz do próprio processo, e anuncia a destruição das provas, o que é competência do judiciário. Para além desse espetáculo, reunião contra Bozo é invadida por policiais rodoviários em Manaus, e agente da Abin é nomeada sob sigilo na reitoria da UFMT. Eu devia ter ficado em Canoa Quebrada. Acaba mundo.
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