
Hoje são dezenove de junho de dois mil e dezenove e o mundo não acabou. Moro foi ao senado hoje. Em suas tergiversações reafirmava a grandeza da Lava Rato e quando tentava responder se contradizia, sustentando ao mesmo tempo que os diálogos podem ser falsificações e que são corriqueiros, que houve invasão e que não houve, que não se lembra (afinal o conteúdo era banal, não?), que há um hacker ainda controlando seu aparelho (que é uma conversa estranha), que trocava muito de aparelho (como se os dados não estivessem na rede Telegram e os aparelhos não fossem funcionais), e por aí vai. Ele aproveitava a vez dos senadores amigos pra fazer média e falou até em apreensão de cocaína. Poucos o apertaram quanto aos conteúdos e ele se fez sempre de sonso. Meu medo é que saia fortalecido. Bozokid F invocou teorias de internet e pediu lei de segurança nacional contra Glen; acho que ninguém seria burro, o mundo inteiro ia se envolver. Enquanto isso o Bozo é visto fazendo flexão de pescoço de novo. Ele só é ruim em três tipos de flexão, nominal, verbal e de braço. Vi um trecho do Ratinho em que ele defende golpe militar ao lado de um ministro da justiça sorridente e na frente de um cenário kitsch colorido. Mais uma cena da distopia tropical. Um dia mais de nazibananismo. Acaba mundo.
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