
Hoje são dezessete de março de dois mil e dezenove e o mundo não acabou. Estou fazendo minha mudança para Campinas e meio alheio à internet e às notícias, o que é de certa forma um alívio. Depois que eu li sobre o menino em Suzano que teve que caminhar até o hospital com uma machadinha nas costas porque ninguém quis ajudá-lo (um menino negro, é claro), acho que faz bem desligar mesmo; uma professora disse a mesma coisa. Por falar nisso, eu andava numa ansiedade danada porque perdi uma aula semana passada e não estava dando conta das leituras (outro motivo para fugir das chamadas redes sociais), mas agora acho que a coisa vai pegar no tranco; eu estou me reacostumando com a cadimia. Ainda me fazem ler filósofos pós-modernos e eu tenho pouca paciência com as afetações desse povo. E vamo nóis. Acaba mundo.
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