Hoje são dez de fevereiro de dois mil e dezenove e o mundo não acabou. Gilmar Mendes está tendo a vida devassada, e muito embora eu nada simpatize com o sujeito e aposte minha mão direita que a maior parte dos HCs dele são vendidos, vejo aí mais um sinal de desmantelamento institucional e possivelmente uma vaguinha sendo cavada para o Sarraceno. Mais uma festa com tema saudoso da escravidão, da editora da Vogue, com direito a Caetano e Gil e Orquestra Rumpilezz, por quem tinha um puta respeito. Alexandre Garcia aparece dando palestra no exército fantasiado de soldado, mas eu não costumo julgar os fetiches dos outros, né, o meu é por pés femininos, o dele por graxa de coturno, que seja. Maia diz que todos podem trabalhar até oitenta anos. Deputado do PSL aventa proibir anticoncepcional e depois volta atrás. Lula sofreu nova condenação, pelo tal do sítio, nas mãos de outra juizeca neonazi. E por aí vai esse país. Saudade de quando a gente falava mal do Brasil só por esporte. Revela-se que a igreja católica está sendo monitorada pela abin; pois eu digo que é ditadura desde dezesseis. Notícias dão conta de que o presimento está melhor, o que não chega a provar nada. Na França, os coletes amarelos de esquerda e direita começam a se desentender, e a coisa fica interessante. Acaba mundo.
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