
Hoje são três de fevereiro de dois mil e dezenove e o mundo não acabou. Sabrina Bittencourt, que havia denunciado o charlatão João de Deus por abusos sexuais, cometeu o suicídio após sofrer perseguição. Jean Wyllys, que optou por deixar o país, agora é usado por babacas, Renan inclusive, como exemplo de covardia. Filme que aborda terapia de conversão de gays tem lançamento no país cancelado pela distribuidora, em provável ação dos fanáticos dentro e fora do governo. Olavo conclama ao fechamento dos “partidos do foro”. Me faz quase torcer pelos milicos que querem isolar esse imbecil, pelo menos eles jogam a sério; Araújo já foi enquadrado e não pode mais dar um pio sem autorização da turma quatro estrelas, já se diz. O Senado teve mais um dia de grotesquerie com direito a voto sobrando na urna, provas da fraude destruídas e repetição com votos anunciados. Passou-se por cima do STF e elegeu-se, com a desistência de Renan, o amapaense do Oxiúro, mais um sujo vendido como nova política, tão novo que é da velha Arena, a qual agora preside as duas casas. As credenciais do novo articulador parlamentar do governo incluem integrar o abominável grupo de extermínio capixaba Scuderie Le Cocq. Que vontade de escrever sobre uma boa notícia, mas não está fácil. Acaba mundo.
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