
Hoje são vinte e cinco de janeiro de dois mil e dezenove e o mundo não acabou. Jean Wyllys anuncia exílio, e eis que agora é suspeito, segundo a turminha fascistinha, da facada que nem se sabe se houve. Mais uma barragem da Vale estourou em Minas, em Brumadinho. Mais um presentinho à natureza da mineração. São duzentos desaparecidos e as imagens são impressionantes. Bozo prometeu visita mas já disse que não é com ele. O ministro do meio ambiente é enrolado justamente por ajudar mineradoras. GM ameaça deixar o país e o secretário de Paulo Guedes esnoba: se precisar fechar, fecha. Reverbera ainda o “cidadões” do responsável pelo ENEM. Eu tive que voltar a trabalhar no Hamlet, para recuperar as legendas após perder o micro; esse é um trabalho que não tem mesmo fim. Assim como esse mundo que não acaba. Acaba mundo.
Deixe um comentário