O oceano amanheceu, humilde, molhado como um molho de chaves lançado a uma chávena de chá, e o colchete chulo prevaleceu sobre o sobrescrito inscrito no prólogo do desespero. Nem por isso passou desapercebida a algaravia em Algarve: os alpinistas penhoravam os costumes costeiros como se disso dependesse o pêndulo pendendo do topo da galáxia, ou quem sabe até a atroz trigonometria da gramática prática. Não seria a primeira vez. O viajante se esforça em privilegiar as léguas ante as réguas, tirar as montanhas dos sapatos e os sapos das campanhas questionáveis de vez em quando, mas segue rumo à origem com denodo, tripudiando sobre cada grão de aveia. Então que resta ao fim do dia senão a noite, qualquer que seja a estação de transferência? Porque pisar sobre alvorada não significa nada mais que o absurdo, e mesmo o cego cheira ao promontório a sina dúbia de longe. Porque há uma cópia de réplicas da primeira bolha indefesa aos pés da intransigência. Não adianta dizer nada. É preciso que engasguem com a floresta atravessada. Do outro lado é o mesmo.
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