Hoje são vinte e cinco de novembro de dois mil e dezoito e o mundo não acabou. Este é um país em que uma vereadora de esquerda é assassinada numa emboscada altamente profissional e muitos meses depois o titular da pasta de segurança declara que o crime não pode ser esclarecido porque os mandantes são muito poderosos. A França vive onda de protestos com pauta difusa (o estopim sendo o preço da gasolina) e antipolítica. Soa familiar? São os coletes-amarelos, que parecem dispostos a levar o país de corriqueiro tão esclarecido ele também para a extrema direita. E eu vou passar por lá. Aliás, embarco hoje à noite, pensando como explicarei a quem perguntar sobre a Terra de Vera Cruz. Já não era simples antes de dois mil e treze, imagina agora. Acaba mundo.
Deixe um comentário