Hoje são vinte e um de novembro de dois mil e dezoito e o mundo não acabou. Deveria eu comentar anúncios de ministros, se são mais do mesmo? Investigados e defensores do interesse privado? Ou que as batalhas contra mordaça na escola e criminalização da esquerda prosseguem no congresso, se me mantenho pessimista com os resultados? Pois agora já comentei. Hoje começou a jornada shakespeareana e ninguém mordeu minha bunda. Um chegou a mencionar minha destruição da tradução de um colega deles, que lá estava, em termos elogiosos, parecia sincero. A surpresa foi o John Milton da USP, todo gente boa comigo depois da última vez em que se precisava laçá-lo para conversar. Minha orientadora de mestrado foi da falsa polidez de sempre. Depois que ela se recusou levar minhas traduções a sério, ajudar a publicar, de minha parte vai ter só falsa polidez também. Conversei com a professora da Unesp, mas não tive ainda coragem de contar que estou na seleção da Unicamp, e que optaria por esta. Eu devo fazer mesmo muito drama com as coisas mais corriqueiras. Talvez o mundo possa esperar um pouco para acabar. Acho que tem até uma moça lá me dando bola.
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