
Keith Haring
O bife tinha de andar de lunetas após a conversão. Havia sido o mais breve diapasão dentre os passos voláteis, e ainda restava o lodo do ídolo, temendo que tudo se engolisse. A lua é a única que não pede desculpas, e a grama pasta cachoeira acima, ainda que tática. Galopava hirto o retalho de subterrâneo decretado por artistas trôpegos. Sob o núcleo, calamidades peçonhentas tratavam as gôndolas com facécia. Meio elefante pendia do bueiro, e os chaveiros que passavam cozinhado sorvetes de cérebro nem imaginavam. Eu lia, atentamente distraído sob a luz esverdeada do galinheiro. Via o mundo desabar em câmera lenta, caindo pro alto em pequenas doses. O céu já não cabia no bolso, a faina fenecia enfática sem que a bulimia interviesse: a torre da pocilga matriz já não mugia. Impassível, soei a sorte que sói passar o sal. Admoestei o vidro temperado: cravo vai bem com curry, todos concordam. Já não podia assistir calado ao meu próprio silêncio. As figueiras haviam se suicidado, o lago latente latejava espumas frívolas, conforme, e uma aleia de parafusos conduzia ao último lugar geométrico. Devo dizer? Que importa qualquer coisa? Ninguém acredita em janelas maleáveis.
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