Hoje são doze de julho de dois mil e dezoito e o mundo não acabou. Eu sigo perdendo tempo demais com redes sociais. Sigo me aborrecendo com certos comportamentos mas sigo voltando. Um desses comportamentos é dedicar um bocado de tempo e dar um tanto de exposição a declarações reprováveis, que faz você só ver o que é ruim e repetidas e repetidas vezes. Outro é o infantilismo, o espírito de gincana macabra, some-se aí o passionalismo que atrapalha o raciocínio, e o que se tem são ilhas de sensatez num oceano de baboseira, por mais uma piada ou outra possa ser boa. Acho que só agora mesmo estamos descobrindo o que é ter uma realidade virtual em paralelo com a física. E não sei se a soma final foi positiva. Mesmo não saindo dessas porcarias. Eu mal comecei esta série e já vi que começo a me repetir. Quer saber, foda-se. Primeiramente porque nunca ninguém vai ler esta merda mesmo. E também porque… Bem, porque ninguém vai ler esta merda é o suficiente. Eu digo por que comecei a escrever esta série. Eu pensei que tempo atrás eu costumava sempre comentar os acontecimentos, e nestes tempos em que os acontecimentos são enormes, bizarros, eu só vinha publicando sonetos fora de qualquer realidade. Então me deixem comentar estes tempos loucos a meu modo e torcer para que sejam um desvio e não só o prenúncio da nova norma. Acaba mundo.
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