Hoje são nove de julho de dois mil e dezoito e mundo não acabou. O Brasil vive a ressaca do HC abortivo do Lula, lamenta-se ou celebra-se, e segue-se adiante rumo a sabe-se lá. São Paulo tem feriado local, a tal da revolução. Hoje eu soube que Israel está armando neonazis na Ucrânia e que Trump advoga contra a amamentação. Até o Macron na França tá querendo se tornar o tirano da baguete. Um grupo terrorista na África proíbe sacolas plásticas e o PCC no Brasil quer política afirmativa para mulheres. O PCC aplicou a eficiência paulista ao crime organizado, deixando os comandos cariocas no chinelo, e se espalhou até o norte. Se pensarmos que há um elo aparente da organização com o PSDB paulista, que por sua vez tem um elo aparente com o Departamento de Estado gringo, aí temos mesmo vários níveis de banditismo voltados contra nós. Eu nem deveria acrescentar que PCC também tem elo aparente com as igrejas neopentecostais, que a meu ver têm seu elo aparente com o sionismo, deixa isso de lado. Vai levar tempo colar de volta este país. Não dizendo que tenha sido inatacável, mas há uma grande diferença entre uma bicicleta que anda mal e uma bicicleta que não anda. E por que falar mal só das instituições? O povo tá uma merda. Tá uma seleção de não passar da primeira fase. Sei que vão me acusar de vira-lata, de pessimista, mas há números e exemplos mostrando nossa indigência intelectual. Orwell dizia que um povo que não sabe escrever não sabe pensar, e outros vão pensar por ele. É o que acontece hoje. Eu não vou dizer assim que a literatura seria a solução, mas olha, ajudaria bastante. Difícil imaginar todo mundo lendo hoje, quando a vida passa pelo smartphone e há distração constante. Então eu sigo minha insignificante trajetória e o mundo, se quiser, que acabe.
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